A gonorreia é uma das ISTs de maior incidência em nível mundial, atingindo milhões de pessoas anualmente. Causada pela agente patogênico Neisseria gonorrhoeae, essa patologia pode afetar tanto homens quanto mulheres, e, se não tratada, pode desencadear problemas sérios. Neste artigo, trataremos sobre os indicadores da infecção, meios de contágio, diagnóstico e formas de cura da infecção gonocócica.
O que é a Gonorreia?
Essa IST é uma patologia infecciosa que compromete especialmente as estruturas do sistema urinário, abrangendo canal urinário, região cervical, reto e orofaringe. Mesmo que tenha tratamento acessível, a demora no diagnóstico pode resultar em consequências graves.
Como Identificar a Gonorreia
Os sinais da infecção podem variar conforme o indivíduo, e, em alguns casos, a infecção pode ser assintomática. Caso ocorram, os indicadores típicos incluem:
Nos Homens:
Eliminação de pus pelo órgão genital
Dor ou ardência ao urinar
Sensibilidade testicular
Vermelhidão e inchaço na aqui uretra
Em Mulheres:
Corrimento vaginal anormal
Ardência ao urinar
Perda de sangue inesperada
Sensação dolorosa na penetração
Sensação de peso na pelve
Complicações Possíveis:
A gonorreia também pode afetar a garganta, provocando irritação e desconforto, podendo acometer os olhos e o ânus, desencadeando corrimento e prurido.
Modos de Contágio da Gonorreia
O meio mais comum de contágio se dá através de relações sem proteção, incluindo diferentes tipos de contato íntimo. Outro fator relevante, a bactéria pode ser adquirida durante o parto, podendo causar problemas ao bebê, provocando conjuntivite neonatal.
Métodos de Diagnóstico
A detecção da doença pode ser feito através de exames laboratoriais, incluindo:
Teste de urina: confirma se há contaminação na urina.
Coleta de secreção genital: coleta de fluido corporal para identificar a presença da bactéria.
Detecção genética da bactéria: técnica altamente sensível para confirmação da doença.
Tratamento e Prevenção da Gonorreia
A cura depende da administração de antibióticos, geralmente uma combinação de ceftriaxona e azitromicina. No entanto, considerando a evolução da resistência bacteriana, é fundamental seguir as orientações médicas e realizar o tratamento completo para prevenir reinfecções.